Restauração Florestal no Parque do Conduru

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Sobre o Projeto:

Executor: Instituto Floresta Viva (IFV)

O projeto Restauração Florestal no Parque do Conduru previu a reversão de processos de degradação e a conservação florestal associada à melhoria da qualidade de vida no entorno do Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC) a partir das ações de reflorestamento ou indução da regeneração natural nas nascentes, matas ciliares e pastagens degradadas; viabilizando a conexão de fragmentos florestais.

O projeto foi concebido e apresentado ao Núcleo de Defesa da Mata Atlântica (NUMA) do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) no contexto de um Termo de Ajustamento de Conduta com a Petrobrás, que considerou a necessidade de recuperar áreas degradadas no interior do PESC através do plantio de 100 mil mudas de espécies nativas presentes nesta região, seguindo uma das prioridades do Plano de Manejo desta unidade de conservação (UC).

Como consequência, promoveu, ainda, o aumento na quantidade e qualidade da água presentes nos cursos hídricos da região e trouxe a percepção para a população local sobre a importância da conservação da floresta na garantia da produção de água e controle das mudanças climáticas; acarretando em externalidades positivas no âmbito social pela geração de renda nas comunidades locais, pois parte das mudas foram produzidas por agricultores familiares e comunidades quilombolas, por meio da aplicação da tecnologia socioambiental desenvolvida no IFV.

Objetivo do Projeto

O objetivo principal do projeto foi promover a restauração florestal das áreas selecionadas com espécies nativas da Mata Atlântica e seu monitoramento, ampliando a sustentabilidade e qualidade de vida dos seus habitantes, bem como a divulgação de sua extraordinária biodiversidade reconhecida como sendo de altíssima prioridade para a conservação pelo Ministério do Meio Ambiente.

Localização

A região em que o PESC está inserido possui estrutura de 22 microbacias hidrográficas de grande complexidade e fragilidade. Estas microbacias são responsáveis pelo fornecimento de água dos municípios de Ilhéus, Itabuna, Uruçuca e Itacaré, atendendo uma população de 600 mil habitantes. A riqueza de espécies de aves, anfíbios, primatas e répteis deu a região entre Ilhéus e Valença o status de prioridade máxima para conservação, vista como de extrema importância biológica pelo Ministério do Meio Ambiente (vide Figura 1).

Figura 1: Mapa de áreas prioritárias para conservação na Bahia. Fonte: Versão aprovada do projeto.
Figura 1: Mapa de áreas prioritárias para conservação na Bahia. Fonte: Versão aprovada do projeto.

Área de atuação: O PESC está situado no litoral sul da Bahia (abrangendo os municípios de Ilhéus, Uruçuca e Itacaré) e ocupa uma área de aproximadamente 9.275 hectares (Figura 2). O parque é conhecido pela riqueza dos ecossistemas e excepcional biodiversidade, beleza cênica, diversidade cultural e arranjo econômico com potencial para a conservação. Compõe, junto à APA Estadual de Itacaré-Serra Grande, à APA Estadual da Lagoa Encantada e ao Parque Municipal da Boa Esperança, o minicorredor Conduru-Boa Esperança – integrante do Corredor Central da Mata Atlântica. É considerado um hotspot de biodiversidade, pois abriga uma das maiores diversidades de espécies arbóreas conhecidas no mundo, contando com 458 espécies lenhosas em um único hectare, além de um alto endemismo.

Figura 2: Localização do Parque Estadual Serra do Conduru – PESC. Fonte: Versão aprovada do projeto.
Figura 2: Localização do Parque Estadual Serra do Conduru – PESC. Fonte: Versão aprovada do projeto.

Resultados

Galeria

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